Voltando ao meu quarto, olhei para a pilha de livros novamente e senti Balzac me encarar e sorrir ironicamente. Tirei três conclusões: ou o sono estava forte demais, ou eu estava louca, ou eu realmente sou louca. Prefiro acreditar no sono, embora eu não descarte as outras hipóteses. Enfim deitei, e é nessas horas de cansaço que uma cama parece ser sagrada. Eu sempre demoro um pouco para adormecer, e enquanto não pego no sono fico pensando bobagens. Senti uma raiva imensa, queria estar na França. Mas pelo menos Balzac descreveu minha querida Paris, já é um consolo.
Eu amo o exato momento em que eu fico entre a realidade e o sono. É demais. Foi em um desses momentos que eu sonhei pela primeira vez com a Torre Eiffel, e com o meu amor platônico, e...
Nessa altura eu já dormi, só não vou descrever meus sonhos e pesadelos.
Mas depois eu prometo que digo se eu estou louca, ou se realmente Balzac sorri ironicamente.
Também demoro bastante para dormir. Às vezes penso tanto que acabo perdendo o sono. Se eu disser que já contei carneirinhos você acredita? O desespero da insônia. Justa-se a isso um tanto de TOC e pronto, começo a achar tudo triste. Penso em me levantar e ligar o computador, a televisão, abrir um livro. Rolo de um lado a outro. Quando finalmente durmo tenho um sono turbulento, talvez com pesadelos. Acordo cansado.
ResponderExcluirMalditos carneirinhos, acredito sim. Também já contei, haha.
ExcluirQuase sempre acordo cansada, é uma droga!