28 de mai. de 2012

Pensando...


Eu sinto que estou precisando de uma mudança drástica, as vezes meu coração grita isso.

Acho que por dentro eu estou mudando um pouquinho, lentamente, mas sim. Acho que a chegada do ensino médio está me deixando mais madura (e ai dele se não deixar), ás vezes sinto que eu preciso de novos ares, novas pessoas, novos lugares, alguém para amar. Eu preciso mesmo é de um lugar bem alto pra sentir o vento frio batendo no meu rosto, só isso.

Eu estou sempre escutando aquele violãozinho tímido tocando bem na minha alma. Eu vejo um sorriso brotando no meu coração, pois eu sei que um dia esse presente será passado, e um dia valerá a pena. Ando detestando os números, e quem se envolve com eles (coitados dos professores), e mais do que nunca me sinto amando as letras, tudo aquilo que se sente e é expressado pelas palavras.

Embora não pareça, eu ando um pouco atormentada comigo mesma, com essa realidade que ando vivendo, com esses “choques” de: hello, você não é mais criança!

Turbilhões de pensamentos presos nas paredes desse quarto, nas teclas desse notebook, nos cantos claros e escuros da minha alma. O violão continua tocando, o tempo continua correndo, e eu aqui, pensando...

22 de mai. de 2012

Apesar de tudo...


Não importa quantos dias mais eu viva, seja dez anos ou mil. Não importa se eu vou passar semanas sem te ver, ou até anos. Seu rosto vai ser inesquecível, imprevisível. Todo o conjunto da obra me encanta de uma forma que foge do normal, suas tatuagens, seus olhos marcantes, seu sorriso, seu jeito de menino desesperado, sua voz. É impressionante como você me modificou, e nem sabe disso, você nunca vai ler isso. Você nunca vai me amar eu sei disso, e falando a verdade, a culpa é toda minha. Não importa o quanto eu tente te omitir, você vai estar sempre lá, sempre aqui. Sempre lá, em qualquer lugar, sempre aqui, dentro de mim. Você nunca passou de um desejo, nunca.

As minhas lágrimas sem motivo, são culpa sua. Culpa só sua. Culpa só minha, por ter deixado meu coração avançar nessa história, avançar sozinho.

Acho que você nem é assim, eu sei que não é. Mas é assim que eu te imagino, é assim que eu te amo. Fazem dois anos que eu tento te descrever, e nunca consegui terminar essa descrição. Dois anos de sonhos, sorrisos, lágrimas e vontades. É ruim tentar te explicar algo que você se quer vai ler.

Eu prometo que vou continuar te olhando à distância, que nunca vou me aproximar. Eu prometo que eu nunca vou te causar problemas, que eu nunca vou trazer problemas pra mim por sua causa. Eu prometo que eu vou estar sempre às suas costas, nunca ao seu lado. Eu prometo lembrar que eu te amo, nos momentos mais inoportunos, e prometo nunca te falar isso.

Só queria poder te prometer mais duas coisas: que eu não vou mais chorar por você e que vou te esquecer. Mas isso eu não posso. Apesar de tudo, eu te amo.

Gleanne

19 de mai. de 2012

Ir à Paris



      Ela mesma denominava seu sonho como bobo e infantil, e as pessoas que sabiam de seu sonho a chamavam de idiota. Ela só tinha dezessete anos, mas pareciam séculos. Ela sonhava com os seus dezoito anos, a sua independência tão sonhada, e claro, a sua viagem à París.
      Ela economizava todo mês, para sobrar algo para a sua tão sonhada viagem.
      Ela era incompreendida, parecia não se encaixar mais na realidade. Os conselhos na tinham mais valor, os poemas não faziam mais sentido.
      Ás vezes ela tinha vontade de tomar um porre, de tomar cerveja e vinho até não aguentar mais. Mas, 5 minutos depois ela mudava de idéia e guardava as suas mágoas para si.
      Ela tinha um amor, mas era um amor platônico e impossível, amor que ela deixaria no Brasil quando fosse para a França.
      Agora ela já tem 22 anos, é jornalista e tem seu apartamento. O dinheiro que ela juntava para ir à França ficou guardado, até que quando chegaram as suas férias do trabalho, ela foi ao aeroporto, rumo ao voo de sua vida.
     Chegando lá, com os cabelos ruivos soltos ao vento, olhando para a Torre Eiffel, com um sorriso e uma lágrima no rosto, um aperto no peito, dividida entre a felicidade e um pouco de tristeza, entre o seu passado sofrido e seu presente maluco, mas feliz.
     Ela sentou-se, e sentiu que o seu dever estava cumprido. Se sentiu com 17 anos de novo, mas depois viu que a sua vida tinha melhorado bastante, não era uma vida perfeita, mas era o perfeito para ela.
      Mais madura, com a cabeça no lugar, olhando para aquela torre, ela sentiu toda a sua dor sair com aquele vento frio, e viu que tudo, tudo mesmo, passa, quando menos se espera a dor já passou. E a vida, ela se torna a mais perfeita possível.
Gleanne Silva

17 de mai. de 2012

Profissões

      Sei que é cedo (ou não) pra pensar nisso, mas fazer o quê eu penso e pronto. E com a chegada do ensino médio, a confusão só aumentou. Fazer o que se ama, e que se exploda o dinheiro. É o meu lema, para escolher a profissão que eu quero seguir. Já pensei em ser de tudo nessa vida, comecei dizendo que ia ser escritora com uns 8 anos (aawn), com uns 10 passei pra bancária, com 13 pensei em administração (omg), e agora com 14, jornalismo. E queira Deus que eu tenha parado de mudar, já tô vendo jornalismo como vocação, se encaixa bastante comigo, eu gosto muuuito de escrever, sou muito observadora de mínimos detalhes, tenho vontade de aprender outras línguas (inglês, francês e espanhol), e várias outras características.
      Bom, agora o meu real assunto é esse: Não importa que profissão você escolha, que ela dê muito dinheiro ou nem tanto, faça o que você ama. Nenhuma profissão é fácil, em todas, todas mesmo você vai ter que se esforçar. E, é claro que se você trabalhar em algo que você ama vai ser muuuito melhor, né?
      Eu vejo muitas pessoas que seguem a vontade dos pais, e não a própria vontade. Resultado? Elas nunca vão ser felizes no trabalho. Muita gente pensa: Eu gosto de uma profissão, mas ela não dá tanto dinheiro, e aquela outra profissão dá dinheiro, eu não gosto mas vou me formar nela. Cara, na minha opinião, as pessoas tem que parar de dar tanta importância ao dinheiro, a felicidade vem em primeiro lugar.
      Meu conselho é esse: Siga seu coração!
Gleanne

15 de mai. de 2012

Me apaixonei

   Me apaixonei pelo desejo de ser livre, pela vontade de voar. Pelos sonhos irrealizáveis, desejos inimagináveis. Pelo vento frio da madrugada, que sopra as estrelas, desfaz as nuvens.
   Me apaixonei pelo amanhecer, e pela frieza do sol quente. Me apaixonei pelas madrugadas, frias, monótonas, feitas para pensar.
   Me apaixonei por tudoaquilo que admiro. Por um giro que dei no meio da tarde em uma calçada qualquer. Passei a me apaixonar por olhares tímidos e meios sorrisos, percebi que eles são lindos, e até mais sinceros.
   Me apaixonei por essas unhas encravadas, que me maltratam quando ando ligeiro. Talvez elas estejam comigo para dizer que tenho que ir mais devagar...
   Me apaixonei pela beleza de um garoto feio, pelo homem que é um menino.
   Me apaixonei por erros idiotas, pelas minhas inspirações poéticas no meio da noite.
   Me apaixonei pela pessoa que tenho que ser no futuro, e por aquela que eu era no passado. Me apaixonei pelas flores que nascem sozinhas, pelos animais que não tem dono.
   Me apaixonei por todas as minhas crises: de risos, raiva, ódio, depressão, confusão, crises de amor, desprezo.
   Me apaixonei por todas as vezes que me preguntei: Quem eusou? O que eu estou fazendo no mundo? É, depois eu encontrei as respostas...
   Me apaixonei pelo meu cabelo bagunçado, e pela minha vida, que é mais bagunçada que meu cabelo.
   Pelo escuro, pela luz...
   Por lugares paradisíacos que eu talvez nunca vá conhecer, ou vá conhecer, sei lá.
   Me apaixonei pelos detalhes bonitos que não perceberam e deixaram pra trás. Por tudo aquilo que tive e não tenho mais. Por tudo que eu vou possuir (ou não). Pelas minhas loucuras e por quem eu pretendo ser. Quero dizer daqui alguns anos: Fiz tantas coisas certas, tantas coisas erradas. Me arrependo apenas de 1% delas, é uma boa porcentagem. Mas me apaixonei por tudo que vivi.
         por: Gleanne Silva