10 de ago. de 2013

Dia (im)perfeito

Citando R.R.: "Quase morri a menos de trinta e duas horas atrás." Se foi de acidente, homicídio ou suicídio? Bem, vocês decidem. Acreditem ou não, quase fui tomar um chá com Thanatos. As características do Ultrarromantismo correm nas minhas veias, apenas isso. Estou escrevendo porcaria, eu sei. É que eu não tenho o que contar. Ou tenho. Estou ressuscitando meu antigo amor por Drummond e lendo Machado de Assis. Não estou sacando nada de Física e odiando Química. Eu tento, juro. Mas certas coisas não foram feitas para mim. Me chamam de nerd. Mas não sou, nem faço questão de ser. Para a inteligência que dizem que tenho, dou outro nome: sensibilidade. Mesmo que no resultado do tal teste de QI esteja escrito algum número que esqueci e um "superdotada" como complemento. Isso me dá náuseas. Ah, antes que eu esqueça! Primeiramente: palmas! 


Palmas batidas, então, lá vamos nós. Estou escrevendo contos em uma agenda velha (novidade? não!); a diferença é que esses contos estarão nas páginas de um livro que eu imprimirei na gráfica da esquina. Só estou fazendo isso por causa do Álvares de Azevedo, que já tinha escrito centenas e centenas de páginas antes de seus vinte e um anos. Com um livro escrito eu posso cair de um cavalo e morrer em paz. É praticamente um seguro de vida. Então, alguém achará minhas genialidades - que não possuem genialidade alguma - que serão publicadas em dezenas de edições nos próximos séculos, que serão estudadas por jovens do Ensino Médio. Eu sou pessimista assim mesmo, por isso que não me aguento. Enfim, nem quero morrer aos vinte e um. Antes, prefiro deixar na Terra alguém que tenha minhas características genéticas no seu DNA. Mas, como dito anteriormente, o livro é para garantir. Pensei em acabar com o blog, em parar de escrever - sim, pela milésima vez - mas cá estou eu, voltando às terras tupiniquins, mesmo que esteja falando bobeira. Perdoem as palavras inúteis, mas quem escreve também é gente.

2 comentários:

  1. Alguém com a tua capacidade para as palavras, Gleanne, pode fazer o que quiser da vida, até mesmo acabar com ela, desde que escreva.
    GK

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