24 de dez. de 2013

Deixando-me

Deixei ficar
Feito chama escondida
Feito ferida quase cicatrizada
Num caos de acontecimentos

Deixei sorrir
Com um jeito doce de ser
De vários disfarces
E impasses

Deixei viver
Gravando nas paredes
O impossível de crer
O impossível de descrer

Deixei fluir
Entreguei os sentimentos
Nas tardes amenas
Nas curvas do meu corpo

Deixei amar
Mesmo com amanhãs
E palavras vãs
E outros afãs

Deixei morrer
Inseguranças
Terceiras cobranças
E falsas pujanças

Deixei estar
Todos os fatos
Todos os desejos
Em todas as curvas

Deixei lembrar
Das heranças
Das canções
E outras segundas intenções.

Um comentário:

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