16 de nov. de 2013

Quinze e dezenove

Meu peito vai explodir Mais escandaloso que sua bolha de sabão Minha bolha é quase nada Quase nada, quase tudo Representação dos extremos "O peso e a leveza" A postos, sempre os mesmos A dor e o delírio Os limites da (in)sanidade Como uma parede cinza em todo e cada amanhecer Se tocam e gritam Pr'o oco e pr'o ócio Pr'o infinito Que é bonito E necessário Se doer pr'a se viver Se não doer Haverá um vazio em cada você Que não há cor nem amor Que não há ar nem sonhar Que complete o teu ser E há sempre uma gota que me transborde Um alguém que me modifique Uma vida que me transforme, apesar do caos Que me mostre e eu goste que é no meio da loucura que se conhece a lucidez Que eu lembre que há tanta falsidade na polidez Que eu lembre que o recomeço sabe quando é a sua vez.

- Milena Moreira e Gleanne Rodrigues.

Um comentário:

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