Não
importa quantos dias mais eu viva, seja dez anos ou mil. Não importa se eu vou
passar semanas sem te ver, ou até anos. Seu rosto vai ser inesquecível,
imprevisível. Todo o conjunto da obra me encanta de uma forma que foge do
normal, suas tatuagens, seus olhos marcantes, seu sorriso, seu jeito de menino
desesperado, sua voz. É impressionante como você me modificou, e nem sabe
disso, você nunca vai ler isso. Você nunca vai me amar eu sei disso, e falando
a verdade, a culpa é toda minha. Não importa o quanto eu tente te omitir, você
vai estar sempre lá, sempre aqui. Sempre lá, em qualquer lugar, sempre aqui,
dentro de mim. Você nunca passou de um desejo, nunca.
As
minhas lágrimas sem motivo, são culpa sua. Culpa só sua. Culpa só minha, por
ter deixado meu coração avançar nessa história, avançar sozinho.
Acho
que você nem é assim, eu sei que não é. Mas é assim que eu te imagino, é assim
que eu te amo. Fazem dois anos que eu tento te descrever, e nunca consegui
terminar essa descrição. Dois anos de sonhos, sorrisos, lágrimas e vontades. É
ruim tentar te explicar algo que você se quer vai ler.
Eu
prometo que vou continuar te olhando à distância, que nunca vou me aproximar. Eu
prometo que eu nunca vou te causar problemas, que eu nunca vou trazer problemas
pra mim por sua causa. Eu prometo que eu vou estar sempre às suas costas, nunca
ao seu lado. Eu prometo lembrar que eu te amo, nos momentos mais inoportunos, e
prometo nunca te falar isso.
Só
queria poder te prometer mais duas coisas: que eu não vou mais chorar por você
e que vou te esquecer. Mas isso eu não posso. Apesar de tudo, eu te amo.
Gleanne
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