10 de out. de 2013

Duzentos

Pouco mais de um ano de blog e duzentos textos. Contos, poemas, textos sem gênero definido... Nunca pensei que conseguiria voar tão alto e chegar tão longe. Jamais imaginei que gostariam de ler o que escrevo sobre o que sinto, vivo e penso. Eu não sabia que, em uma bela madrugada, criaria algo para pensar em desistir quase todos os dias.

Além de duzentos textos, são milhares de palavras, infinitos sentimentos e milhões de acontecimentos. Com todas essas palavras, posso olhar para trás e ver que todo sacrifício foi válido. Posso até morrer em paz. Sei que com essas palavras serei eterna. Afinal, o maior medo do ser humano é morrer. Porém, sei que lembrarão de mim, mesmo que de um jeito torto. Também posso dizer que sou imatura demais para escrever o livro que tanto esperam. Vivi muito pouco para isso. Quero agradecer aos leitores que comentam, aos que não comentam também. Afinal, sem leitores um escritor não existe. Agradecer também aos meus amores, cada um me matou, cada um me ressuscitou. Enfim, só tenho a agradecer. O resto é solidão.

Que venham mais textos! Até o post (comemorativo) dos trezentos textos.

Um comentário:

  1. Parabéns! Mas deixe-me dizer... Como teu leitor assíduo, asseguro-te de que, ainda que 200 seja obviamente um belo número, que deve, sim, ser celebrado, tens muito mais a comemorar quanto à qualidade do que quanto à quantidade dos teus escritos. São sempre, sobretudo em se considerando a tua tão pouca idade, desconcertantemente intensos e belos. Ademias, se tu crês como eu, que costumo dizer que "toda arte não transeunte é uma luta contra a morte", saiba que esse pouco/tanto que já fizeste, é, sim, uma linda trilha de pegadas que jamais se apagarão, e que por muitos para sempre haverão de ser seguidas.
    GK

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