27 de jan. de 2013

Para todo o sempre

Para todo o sempre, de Thierry Jonquet, foi o primeiro livro que comecei a ler em 2013. Vou ser sincera, peguei implicância com o pobrezinho. Começando pela tradução do título que foi feita de maneira errônea. A tradução mais apropriada de 'Ad vitam aeternam' seria 'Para a vida eterna' título que eu acho bem mais apropriado para a história narrada no livro. Mas vamos deixar de mimimi e falar do livro.

O livro começa com um desejo de Anabel: que a mão do senhor Jacob baixasse seus olhos depois de sua morte. Anabel leva uma vida solitária em um pequeno apartamento, já foi presidiária e, por isso, só conseguiu trabalhar em uma 'loja' onde se faziam tatuagens e colocação de piercings. Tudo continua sempre naquela mesmice, até que ela conhece o senhor Jacob. E não, ele não é o príncipe encantado dela.

Entre um capítulo e outro, também é narrada a história de Ruderi, um velho presidiário enigmático, de quem não se sabe a origem, nem o próprio nome - Ruderi é apenas o nome que ele dizia ser dele.

Confesso que é um pouco chato de ser ler, às vezes bem monótono. A parte interessante é o final, quando Ruderi sai da prisão para trazer problemas para Jacob e Tom, que são seus irmãos. Ao contrário do que parece, Jacob e Anabel não se apaixonam, apenas sentem admiração um pelo outro. Quem conquista Anabel é Tom, um incansável rapaz que viaja pelo mundo desde seu início (?!) A melhor parte é a que não posso contar, que é a revelação do segredo de Jacob, Tom, Ruderi e Ava - que é uma espécie de namorada-amante de Ruderi.

A história conta com assassinatos e torturas, com a morte encarada como uma arte, vinganças, sequestros e o tal segredo de Jacob que só é revelado no final. Vale a pena aguentar um pouco da chatice do começo do livro para se surpreender no final.

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